Sedentarismo e obesidade são causas de graves problemas de saúde
Prática de atividades físicas regulares e hábitos saudáveis como alimentação equilibrada evita o surgimento de diversas doenças. As discussões sobre os ...
Prática de atividades físicas regulares e hábitos saudáveis como alimentação equilibrada evita o surgimento de diversas doenças. As discussões sobre os cuidados com o nosso corpo e a construção de um novo estilo de vida com hábitos mais saudáveis estão cada vez mais frequentes, especialmente nas redes sociais. Mas, apesar de ser um assunto em alta, ainda é preciso conscientizar a população sobre a importância de combater dois fatores que são correlacionados e, juntos, são as causas de graves problemas de saúde: o sedentarismo e a obesidade. Entre os problemas de saúde mais comuns relacionados ao sobrepeso e ao sedentarismo, estão as doenças cardíacas, articulares, diabetes, diferentes tipos de câncer e problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. A obesidade é considerada questão de saúde pública em praticamente todos os países do mundo, e dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam para um aumento de casos em todo o globo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) traz dados preocupantes. De acordo com a entidade, cerca de 1,9 bilhão de pessoas com mais de 18 anos em todo o mundo estão em situação de sobrepeso - aproximadamente 31% da população. Já o sedentarismo também mostra crescimento: mais de 30% dos adultos em todo o mundo estão em inatividade física - a tendência é que esse número alcance a marca de 35% até 2030. Os dados do sedentarismo preocupam. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 47% da população não realiza exercícios físicos com frequência. A ONU alerta: 3,2 milhões de mortes por ano estão associadas ao sedentarismo, que causa ou agrava problemas cardíacos, como o infarto de miocárdio, além de aumentar o risco de um Acidente Vascular Cerebral, entre outros. Obesidade: questão de saúde pública A OMS trata a obesidade como uma questão de saúde pública. Classificada como patologia e considerada um dos grandes males do século 21, gera inúmeras complicações para o bem-estar, podendo desencadear diabetes, hipertensão, apneia do sono e, em casos mais graves, pode levar o acometido ao óbito por causar mau funcionamento de diversos órgãos, como o coração, fígado e os rins. Um dos desafios é conscientizar a sociedade sobre a gravidade da doença e, mais do que tudo, de mudar a visão sobre esse mal. A obesidade é uma doença crônica e é considerada pela OMS como uma epidemia global. É causada por diversos fatores, especialmente o genético. Efeitos colaterais de alguns medicamentos, principalmente os usados para transtornos mentais e perturbações do sono causadas por distúrbios hormonais também podem levar uma pessoa à obesidade. Na Assembleia Nacional da Saúde, realizada em 2022 em Genebra, diversos países do globo adotaram o Plano de aceleração da OMS para acabar com a obesidade, entre eles o Brasil. Entre as iniciativas para o combate à doença, estão políticas de alimentação saudável e nutrição nas escolas; incentivos à prática regular de atividades físicas; regulamentações sobre o marketing prejudicial de alimentos e bebidas para crianças; ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e integração de serviços de prevenção e controle da obesidade na atenção primária à saúde, além de campanhas de educação e conscientização pública sobre dietas saudáveis e exercícios. "A obesidade é um grave problema que encaramos em nossa sociedade e deve ser tratado como questão de saúde pública. É a causa para muitas outras doenças e complicações, e a prevenção e a conscientização são as formas mais eficazes de combatê-la. Precisamos estimular a todos a adotarem hábitos saudáveis e um estilo de vida mais equilibrado", destaca o doutor Gláucio Galli, responsável técnico do Laboratório Pasteur. Apesar de ter diversas causas, a obesidade pode ser agravada por hábitos prejudiciais. Alimentação desequilibrada aliadas ao sedentarismo e ao consumo excessivo de álcool e outras drogas potencializam a doença e tornam o tratamento ainda mais complicado. Atividade física é um ato de prevenção Em muitos casos, o sedentarismo é um dos causadores ou agravadores da obesidade. A OMS orienta que adultos pratiquem cerca de 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana. A prática de exercícios traz diversos benefícios ao organismo, como a melhora da circulação sanguínea, do sistema cardíaco, além de ajudar a combater transtornos mentais como a depressão e a ansiedade. Mais do que benefícios, praticar atividades físicas também previne uma infinidade de doenças, já que o sedentarismo aumenta o risco para diversos problemas, especialmente os cardíacos. A simples inclusão de exercícios básicos, como caminhadas ao ar livre, pode evitar com que milhões de pessoas em todo o mundo desenvolvam algum tipo de doença. "A prevenção é sempre a melhor escolha, e manter o corpo em movimento é uma forma muito eficaz de prevenção. E é importante ressaltar que qualquer atividade conta, inclusive o sexo. Precisamos quebrar o tabu sobre a prática de exercícios físicos e conscientizar a sociedade sobre essa necessidade", frisa Galli. CRM do médico responsável pelo conteúdo: Dr. Glaucio Grando Galli CRF1585 Acesse o site do Laboratório Pasteur e confira os serviços de promoção à saúde.