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Mãe e padrasto de menina que 'morreu de tanto apanhar' são condenados a 36 e 41 anos de prisão em SC

Júri do casal começou ainda na terça e durou cerca de 17 horas. Resultado foi divulgado às 3h desta madrugada de quarta-feira. Isabelle de Freitas, de 3 an...

Mãe e padrasto de menina que 'morreu de tanto apanhar' são condenados a 36 e 41 anos de prisão em SC
Mãe e padrasto de menina que 'morreu de tanto apanhar' são condenados a 36 e 41 anos de prisão em SC (Foto: Reprodução)

Júri do casal começou ainda na terça e durou cerca de 17 horas. Resultado foi divulgado às 3h desta madrugada de quarta-feira. Isabelle de Freitas, de 3 anos, desapareceu em Indaial Reprodução/Redes sociais A mãe e o padrasto de Isabelly de Freitas, de 3 anos, assassinada há nove meses em Indaial, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, foram condenados pelo crime nesta quarta-feira (4). Daniela Sehnen Blum recebeu pena de 36 anos e 11 meses de reclusão enquanto Marcelo Gomes foi condenado a 41 anos e nove meses de prisão. O júri popular do casal começou ainda na terça (3), durou cerca de 17 horas e o resultado foi divulgado às 3h desta madrugada. Segundo a investigação, a menina "morreu de tanto apanhar", teve o corpo transportado em uma mala e enterrada em cova rasa. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp O nome dos réus foi divulgado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O processo está em segredo de Justiça e o g1 não conseguiu contato com a defesa. Mãe e padrasto abandonam mala usada para transportar criança morta Conforme o MPSC, o padrasto recebeu pena maior pois já cumpria pena em regime aberto. Pesou contra os dois também as agravantes de a menina ser menor de 14 anos e ter grau de parentesco com os réus, baseada na Lei Henry Borel. Veja as condenações abaixo: Homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que tornou impossível a defesa da vítima; comunicação falsa de crime; Ocultação de cadáver. A mulher ainda recebeu pena de um mês e cinco dias de detenção, enquanto ele teve pena de mais um mês e 20 dias de detenção por falsa comunicação de crime. Para tentar despistar a polícia, os dois chegaram a informar que a menina havia sido sequestrada e inclusive deram entrevistas a veículos de comunicação apresentando a hipótese. Casal chegou a dar entrevistas antes da descoberta do crime apontando para um sequestro da menina Reprodução Crime O crime aconteceu em 4 de março deste ano, na casa em que a menina e os adultos moravam. O casal teria reagido de forma violenta contra a menina após ela não querer comer e indicar que iria chorar. O padrasto e a mulher agrediram a criança, principalmente na cabeça, o que provocou a morte dela. Após o crime, os dois colocaram o corpo dela em uma mala e a levaram a uma área de mata fechada na cidade, onde a enterraram. O casal chegou a forjar que ela havia sido sequestrada, mas uma câmera flagrou eles dispensando o objeto usada para transportar o corpo. A mãe e o padrasto, que eram investigados por maus-tratos, foram presos em 6 de março. Além dos condenados e da menina, moravam na casa o irmão da vítima menor de idade e um missionário de igreja. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

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