Blumenau reforça rondas para proteger mulheres com medida protetiva no fim de ano
Rondas serão feitas nas áreas onde moram mulheres com medida protetiva em Blumenau A Polícia Militar de Santa Catarina, por meio da Rede Catarina de Blumena...
Rondas serão feitas nas áreas onde moram mulheres com medida protetiva em Blumenau A Polícia Militar de Santa Catarina, por meio da Rede Catarina de Blumenau, no Vale do Itajaí, intensificou as rondas em áreas onde vivem mulheres com medidas protetivas contra agressores em Blumenau, no Vale do Itajaí. A ação começou no início de dezembro e segue até janeiro para prevenir casos de violência doméstica e feminicídio durante as festas de fim de ano. Segundo o Anuário de Segurança Pública, o período é considerado de maior risco para mulheres que já sofreram algum tipo de violência. Em Blumenau, apesar de não haver registro de feminicídio em 2025 até agora, os pedidos de medidas protetivas aumentaram 28% em relação ao ano passado. Hoje, cerca de 1,6 mil mulheres são acompanhadas pela PM no município. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Cidades de SC oferecem abrigos para vítimas de violência doméstica; veja lista e como usar Em 2024, Blumenau registrou quatro feminicídios. Neste ano, o cenário local contrasta com o estadual: Santa Catarina teve 48 casos até novembro, sendo nove apenas nesse mês, conforme dados do Observatório da Violência Contra a Mulher. “Junto com as outras entidades nós estamos conseguindo levar a informação para as mulheres denunciarem não somente em uma fase crítica de violência física, mas também de uma violência psicológica, de uma violência patrimonial e acessar o serviço antecipadamente”, afirmou a soldado Fernanda Almeida. As vítimas contam ainda com o “Botão do Pânico”, tecnologia que pode ser acionada em situações de risco. Em Blumenau, há cerca de 1, 3 mil dispositivos disponíveis. Além disso, denúncias podem ser feitas pelos telefones 190 (Polícia Militar) e 180 (Central de Atendimento à Mulher). O projeto Rede Catarina, da Polícia Militar, atua na proteção de mulheres amparadas pela Lei Maria da Penha e busca prevenir novos casos de violência. A iniciativa também promove ações educativas: foram mais de 100 atividades realizadas em escolas, empresas e comunidades. Violência contra a mulher Divulgação/CGJ-MA Tentativas de feminicídio sobem 60% em 3 anos em SC e média é de 4 vítimas por semana Morte de Catarina Kasten em trilha expõe escalada de feminicídios em SC: estado tem recorde de assassinatos em novembro Como pedir ajuda em SC A Lei Maria da Penha foi criada para combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. Para que as vítimas possam se sentir mais seguras para fazer denúncias, Santa Catarina possui pelo menos 15 cidades com abrigos para vítimas de violência doméstica. Veja lista. Para acessar esses espaços não é necessário pagar e, na maioria das vezes, as mulheres são encaminhadas pela polícia, delegacia, judiciário ou assistência social. Blumenau, no Vale do Itajaí, foi precursora na criação de um abrigo específico para receber mulheres vítimas de violência doméstica com os filhos pequenos no estado. A Casa Elisa tem capacidade para receber 28 pessoas e, atualmente, há sete mulheres vivendo no local. As informações sobre suas identidades são sigilosas. Como pedir ajuda WhatsApp da Polícia Civil: (48) 98844-0011. Delegacia virtual: delegaciavirtual.sc.gov.br. Disque 100 ou através do número 182. Polícia Militar: 190. Saiba quais são os canais de denúncia para enfrentar a violência contra a mulher VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias